domingo, 27 de junho de 2010

Duas no mesmo dia

Sábado, dia 26 de Junho. O dia começara com um sol melado mas quente.
Já dentro da "carreira" fomos para o Lar de Idosos em Bouro Santa Maria, Amares.
Aqui vemos o prof. Prata em traje de trabalho, começamos e acabamos esta crónica com ele.
















Já em Bouro, ali, quase ao pé do mosteiro, descemos a calçada e caminhámos um pouco até chegar ao Lar.






Debaixo de um toldo azulinho, cantámos para uma assistência bem atenta e curiosa.






No final, brindaram-nos com um lanche e deram-nos as "suas mãos" pintadas num quadro. Sentimos naquele quadro o peso de umas mãos, primeiro, calejadas e esfoladas, depois macias e brancas. Saímos comovidos com o gesto.



Retornámos a Braga. No autocarro cantámos, o sol ainda vivo e o cansaço não nos esmoreceram para a próxima jornada.




Aqui, no Campo da Vinha, a passo para o Patronato da Torre.








No Patronato da Torre já a cantar






Algumas crianças juntaram-se a nós, depois alguns adultos. A festa fez-se com cantigas a São João e com muito folclore, noite dentro







e o Prof. Prata, que nos confidenciou que ainda menino por ali andara, fez com que o Patronato da Torre (ou Patronato da Sé) ficasse mais pertinho de nós.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Procissão de S.João - Braga, 2010

Durante a procissão do São João cantámos dois cânticos, aqui fica o excerto do "Viva S.João da Ponte".

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Um amor incondicional



Nos relatos das intervenções do grupo faltava o acontecimento de 20 de Março de 2010, quando interpretámos numa missa que celebrou o 59º aniversário de um casamento.







Fica aqui o testemunho, na voz do filho Amaro, fruto do casamento de Maria do Céu e Manuel - Um Amor Incondicional.







Mesmo contrariando vontades familiares, mas com a bênção de Deus, Manuel e Maria do Céu prometeram um amor para sempre no dia 17 de Março de 1951. Nessa altura fez-se Primavera e a primeira gravidez foi tripla: Maria de Fátima, e as falecidas Maria Jacinta e Maria Lúcia. Depois veio o Amaro - que deveria ser Francisco -, a Maria Jacinta, a Maria Lúcia, a Maria Filomena, a Maria do Sameiro e a Maria do Céu. Constituiu-se um reduto feminino num momento de emancipação da Mulher.


Manuel e Maria do Céu possibilitaram a todos os seus filhos a oportunidade de se afirmarem intelectual e civicamente. Foi uma dedicação sem limites: Manuel foi andarilho que jornadeou desde Vila Real de Santo António à Portela do Homem enquanto Maria do Céu, à maneira de Penélope, tecia a manta dos seus sete filhos por Covide, Viana do Castelo e Braga. Foi um tempo centrado num humanismo cristão pleno de afectos e valores cívicos.
Pelos anos 70 a família originária abriu-se a outras famílias e surgiram os netos: Marta, Sandra, João Paulo, Pedro, Ana, José Miguel e Alexandre. Com família tão numerosa a precisar de espaço aberto e contacto com a Identidade e a Memória, Manuel e Maria do Céu decidiram-se pelo regresso à terra natal. Covide, renovado, voltou a ser o centro dos afectos e da vida familiar, agora ampliados e renovados pelas bisnetas: Francisca e, em breve, Matilde.

Como testemunho de um Amor Incondicional, aglutinador de um grupo familiar numeroso e unido, hoje se celebra o 59.º aniversário do seu casamento.

Covide, 20 de Março de 2010.
Amaro Carvalho da Silva.









As emoções foram tão intensas que se estenderam até ao Céu e quase nunca parou de chover.

domingo, 20 de junho de 2010

Festival de S. João

Agradecemos ao André, do grupo de Este S. Mamede a reportagem, as fotos e os vídeos.

http://www.youtube.com/watch?v=hmLMOu-3cK0

http://www.youtube.com/watch?v=eDXPVRF_290







Festival S.João 2010

Sábado, 19 de Junho de 2010. Incorporado nas Festas de S.João de Braga, o seu festival, na edição de 2010 contou com os grupos, para além do nosso:
- Viseu - Rancho Folclórico de Torredeita
- Peso da Régua - Grupo Fólclórico e Recreativo de Godim
- Gondomar - Rancho Folclórico Nossa Senhora da Piedade, Melres
- Braga - Rancho Folclórico da Cruz Vermelha
- Póvoa de Varzim - Rancho Folclórico de S.Pedro de Rates
- Viana do Castelo - Grupo Etnográfico das Lavradeiras de Carreço
- Braga - Grupo Folclórico Dr. Gonçalo Sampaio
Aqui está uma pequena história da nossa participação.




O desfile começou pelas 15h na Praça do Município até à Av. Central.






Apresentamos cinco composições coreográficas:






- Caninha verde «Os Sinos da Sé», dança de apresentação do grupo e dos seus objectivos culturais. Executa-se numa realização coreográfica de filas, quadrados e oitos.







-«Alargai-vos, raparigas», um vira de roda numa realização coreográfica de volteios com o par para fora e para dentro da roda, exprimindo o enamoranmento nas relações sociais.







-«Ó minha caninha verde», uma cana verde em fila e com volteio em forma de oito que manifestamente concretiza o sentido da aliança humana de pertença a uma comunidade.








«Malhão do Sameiro», trata-se de uma dança de roda que coloca os pares em volteio sobre si próprios e em volteios para dentro e fora da roda.













«Ir feirar», a partir da melodia do compositor bracarense padre Manuel Faria, um vira com passos, volteios e passagens que remetem para as situações de caminhar, ver, mercar e negociar numa feira de mercado








... no final a fitinha








quarta-feira, 9 de junho de 2010

SAMEIRO 2010 - Vamos Bailar à Senhora!


Estas duas imagens são do evento de 2004 «Vamos bailar à Senhora», para celebrar o centenário da coroação de Nossa Senhora do Sameiro, promovido pelo senhor Cónego Melo, presidente da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro e dirigido tecnicamente pelo professor José Machado.

A primeira foto é um momento único da dança à Senhora, aquele movimento de lançarmos flores ao ar quando o coro interpretava: «A Senhora do Sameiro / deita fitas a avoar / vermelhinhas e branquinhas / todas vão cair ao mar».
Participaram neste evento cerca de 30 grupos folclóricos da Diocese de Braga. Ao todo, estiveram a dançar em simultâneo 120 pessoas.

A segunda fotografia mostra um pormenor da técnica utilizada pelo mandador dos bailes, o recurso ao microfone sem fios.

Na tocata estiveram cerca de 50 pessoas, entre tocadores e cantores.

O actual presidente da Confraria, senhor Cónego José Paulo Abreu, em boa hora decidiu retomar este evento que radica numa tradição ancestral de as danças possuírem uma função religiosa e o «acumulado popular» conservar sinais evidentes desta dimensão.

Todavia, a iniciativa para este ano arrancou tarde, pois muitos grupos têm a agenda ocupada no dia pretendido para este evento: 22 de Agosto, data da peregrinação dos emigrantes ao Sameiro.

Vamos a ver o que é possível fazer. Confiemos na Mãe!

Qualquer grupo ou qualquer pessoa que queira participar e colaborar deve contactar o professor José Machado: 969059230. A primeira reunião de trabalho é já dia 12 de Junho, às 10.00 horas, no Centro Apostólico do Sameiro.