terça-feira, 27 de julho de 2010

Vira Geral - música

Antes do 11º Festival Internacional de Folclore de Braga aonde vamos participar no dia 30/7, ensaiamos o Vira Geral.
Carregue no play e dance...a música foi gravada num ensaio e as fotos são de outras andanças, são dois minutos de pura dança.

sábado, 17 de julho de 2010

ERIDOB - 2010 - Braga



Campus de Gualtar, Braga, entre terça-feira, 13-07-2010 e sábado, 17-07-2010
 
A VIII Conferência Europeia de Investigadores em Didáctica da Biologia (ERIDOB Conference 2010) contou com cerca de 200 investigadores em Didáctica da Biologia, vindos de 28 países de todos os continentes.
 
 
Fomos animar, no dia 16-7- sexta-feira à noite, os ditos conferencistas e participantes.
Chegámos e ainda não era noite, por isso tirámos algumas fotos ali nos jardins do restaurante Abadia d'Este.
 
Entrámos para o animado jantar e o salão era pequeno para tanta energia


Cá fora, junto à piscina, toda a gente dançou o vira mais do que uma vez.


No final voltámos a entrar e cantámos três músicas de Sá de Miranda.


O resultado, digamos que foi biológicamente positivo e didáctico.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

SAMEIRO 2010 - Vamos bailar à Senhora - decorrer dos ensaios

O evento será a 22 de Agosto e está já em preparação.

O ensaio de 14 de Julho foi à noite e na Cripta.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Encontro de ex-combatentes no RI 15/Tomar

(desta vez vou enveredar por uma crónica pessoal)

Numa reacção instantânea, quando ouço falar dos ex-combatentes lembro-me sempre dum verso do Fernando Pessoa que dizia “…quanto do teu sal, são lágrimas de Portugal”.





Um dia, ainda pequeno de perceber, escrevi um “poema” ao qual chamei “A senhora Alice” que tinha muitos filhos e um dos quais tinha ido para a guerra:

“A senhora Alice
fazia meias e cabos de cebolas
e tinha na eira
os feijões a secar.
A senhora Alice era do tanque
onde lavava as
lágrimas do filho no Ultramar.
A senhora Alice
era do senhor Filipe.”

Nesta altura as mulheres pertenciam aos seus homens, nesta altura o tanque de lavar a roupa era o lugar das notícias, nesta altura ainda não havia máquinas de lavar roupa, nesta altura ainda não havia hipermercados.
Nesta altura sabia que o ultramar não era ali nem perto, via na televisão a preto e branco soldados a mandar beijos e saudades, via à minha frente o garnizé a quem puseram o nome de “salazar” e não percebia porque é que no meio de tantas galinhas e galos só aquele mais pequenino é que tinha nome. Via um senhor de fato a falar também a preto e branco e a dizer que Portugal ia do Minho a Timor.



Nasci em 1965, mais tarde casei-me e minha mulher revelou-me que era de Moçambique, tinha vindo em 1966.
Para esta viagem acordei mal. Tinha receio que me falassem de Lourenço Marques, do rio Niassa e do rio Limpopo, da Beira e de Porto Amélia, da Praia e dos tiros rasantes e das emboscadas nocturnas e eu disto nada sabia.
Cumpri o serviço militar na Marinha, como engenheiro de Informática que já era e não aprendi nada de tácticas e estratégias de guerra, mas aprendi a ser camarada, a ter um sentimento de pertença, a ter uma Pátria.





Na missa que cantámos em tons folclorizados vieram-me à memória as lágrimas e arregalei os olhos para as não deixar sair.
Seguimos para o almoço e os discursos de antes do almoço, e foi então que a bateria da máquina fotográfica acabou, como se estivesse a protestar por eu as ter contido.





São estas as "minhas memórias do ultramar" e com elas dancei e cantei e senti-me Português: moçambicano, bracarense e transmontano.








António Machado, 4 de Julho de 2010

domingo, 4 de julho de 2010

Sobre música urbana - à procura das raízes


Em Tomar, aproveitando a oportunidade de estarmos perante o embaixador de Moçambique em Lisboa, eu fiz um apontamento sobre o aparecimento da cantiga do tiro-liro naquele país. Agora aproveito para situar melhor o apontamento: João Craveirinha, (crítico, sobrinho do escritor José Craveirinha, no seu programa «dialogando») escreveu um pequeno artigo sobre a música popular urbana defendendo que desde o século XV houve, por todo o Ocidente, por causa dos movimentos de escravatura, um encontro com as raízes musicais africanas, encontro esse que se pôde traduzir pela aprendizagem das canções de trabalho dos escravos africanos; esta influência, esta aprendizagem, depressa se misturou com as culturas locais e deu origem aos vários ritmos e estilos, como o tango, o samba, o reggae, ou como os blues, o jazz, o rock.

Aconteceu, diz também João Craveirinha, que em África os países ocidentais, da Europa e da América, «despejaram» as suas influências musicais, misturaram-nas nas culturas locais africanas. Este encontro de culturas, esta mistura afro-europeia, fez-se e mantém-se ainda hoje, como é o caso, recente, que resultou da adaptação do «tiro-liro-liro» pelo músico moçambicano Costa Neto.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

18th IEEE International Conference on Program Comprehension

Mosteiro de Tibães e Solar do Paço (Tebosa), Braga, entre quarta-feira, 30-06-2010 e sexta-feira, 02-07-2010.







Solar do Paço, 1 de Julho.





Fomos folclorizar os conferencistas deste programa e entre o chega-"p'ra-qui" e o "chega p'ra-lá" até conseguimos "compilar" e "depurar" e compreender algumas coreografias.






..sim, sim é andar à roda...