sábado, 23 de outubro de 2010

11 de Novembro de 2010 - Auditório Sá de Miranda

Antes de ir ao assunto propriamente dito, vamos mostrar o magustinho que fizemos no último ensaio, com castanhas cozidas que o mestre trouxe de Jales. Sim, a gente dança, canta e também faz destas coisas.


«Nas voltas do vinho» andámos às voltas com as pipas, os copos, o tinto, o branco, os milagres, o São Martinho, o São Bento, as castanhas e os castanheiros... parti à procura de uma foto de castanhas e castanheiros para escrever a propósito da promoção do disco que se vai realizar dia 11 de Novembro no auditório Sá de Miranda, na escola Sá de Miranda em Braga...a não perder, repito a não perder...


... e encontrei esta fotografia que mostra um castanheiro ainda novo com ouriços ainda verdes, preso por um baraço (alaranjado) a uma barrana. Não é uma barrana qualquer, parece ser uma barrana de segunda (ver nota)...

Há uma quadra do "Siga lá morena" que diz:

«A folha do castanheiro,
ai meu bem,
tem biquinhos como a renda:
Quem tem um amor bonito,
ai meu bem,
não pode ter melhor prenda.»

Nota  – Agora que os 33 mineiros das minas de San José no deserto de Atacama no Chile voltaram à superficie e se fala muito em minas, pode ter interesse explicar que uma barrana era feita em aço sextavado de sete oitavos da polegada. Havia-as de 1ª, de 2ª, e de 3ª. Eram suecas, as barranas. Uma barrana tinha que ser tratada como quem trata ovos na peneira e numa mina elas davam muitas voltas e partiam-se. Depois deixaram de vir da Suécia…começara uma crise!

Nota da nota: a barrana servia para fazer furos aonde entrava a dinamite para explodir a rocha... e em Jales as rochas tinham ouro...

E não esquecer, dia 11 de Novembro, quinta-feira, pelas 21h, «Nas Voltas do Vinho»

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

100 anos da República

Na República Portuguesa começou por vigorar o princípio de que o país era de todos e nós também assim pensamos um folclore com todos.
Ali, junto à centenária Brasileira, o professor José Machado misturou apontamentos de história...com músicas e canções e os «Sinos da Sé» repicaram de feição.
Não fizemos uma revolução, mas uma encenação folclórica e até cantigas de cariz religioso cantámos. Acabámos no S. Bentinho do Hospital

Teófilo Braga disse «A república foi feita por acaso, isto é, por todos». Naquela tarde, quando só a chuva prometia, o nosso folclore foi por acaso para todos os que se juntaram no largo do Barão de S.Martinho!