sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Festas de Nª.Srª da Piedade e S.Marçal - 2011

O cartaz anuncia-nos nas festas grandiosas em honra de Nossa Senhora da Piedade e São Marçal, ali no Parque da Guadalupe, Braga.


A tertúlia decorreu na pequena capela de Nª Srª da Guadalupe e ficámos a perceber as diferenças entre festa e romaria, bem como quais os quesitos que uma festa deverá ter e não ter...


Noite.
Em Guadalupe.
(não falemos para já no percurso em "procissão" desde a Arcada até ao Parque de Guadalupe)
Os grupos actuaram pela ordem anunciada. Chegada a nossa vez cantámos, ouçam este inédito...


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Uma possível síntese do “meu querido mês de Agosto”

Acabado o Agosto das férias, da praia, das visitas aos museus, dos anos da minha mãe e da retoma ao trabalho [...etc], ocorrem-me três apontamentos curtos.

1. Nasceu a Mariana, filha da filha de uma colega de trabalho, e surgiu a música do “Carro Amaricano” recolhida por Gonçalo Sampaio.

Mariana nasceu em Guimarães pois a mãe também, mas vive em Braga – esta polaridade fica para outro apontamento, mas faz lembrar aquela do Xiquinho que mora em Braga e a mulher noutro lugar...

Virá aí o TGV e como tal Mariana não vai andar no carro americano (que apareceram pela Póvoa de Varzim em 1874 e ligavam o centro desta a Vila do Conde) a não ser que esta crise nos leve outra vez a isso.

Deixo aqui uma foto do dito carro pois da Mariana ...deixe-mo-la crescer primeiro.





“Mariana é baixinha lindo bem!
Traz a saia pela lama;
Tenho dito mile bezes
Ergue a saia Mariana!

Ó ai!Ó ai! Ó ai meu bem
O carro amaricano
Bai p’ra Poboa sem ninguém! …”

(este apontamento aponta para o Cancioneiro Minhoto como fonte de inspiração do grupo – as recolhas do antigamente projectadas no agora!)



2. Durante o mês de agosto os ensaios ocorreram na rua de S.Marcos, à noite pelas nove horas começava o burburinho e o ajuntamento. A rua ficava ali com uma bola de gente a dançar, a ver dançar, a cantar e a cantarolar.

Junto às gelosias da Casa dos Crivos fizemos da rua terreiro.



Uma "curta" à exposição "Os fios e nós da moda velha", o termo "moda" remete-nos para o hoje, o moderno, o agora, por outro lado o adjectivo "velho" dá-lhe movimento. Gostei também desta flor numa camisa e dos fantásticos coletes...em suspensão.
















(este apontamento aponta para a participação popular no folclore – o folclore faz-se dentro de nós)



3. “Vamos bailar à Senhora”, Sameiro  – das centenas deixo aqui uma foto de um dos ensaios na Cripta. Ocorrem-me recursivamente os versos “dançar é rezar também…”. Foi uma festa bonita que ainda baila na minha cabeça…














(este apontamento aponta para o método, o suor, o trabalho sistemático, a fé de acreditar )