segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Vilancico...Villancico

Diz o dicionário que é uma pequena composição poética que se cantava em festividades religiosas...
Bersos Ó Menino
Natal nas ruas de Braga


domingo, 22 de dezembro de 2013

Cantar o auto de Natal e os Reis

Andámos pela cidade a cantar o auto de Natal, desde a "maratona" dos Reis Magos ao nascimento do menino. Aqui, à saída do campo da Vinha para a rua dos Capelistas, tivemos a assistência do Dr. Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Barrada, em momentos

É Longe.
Antes estivemos perto.
Em Prado, a animar a causa da Cruz Vermelha.
Em S.Victor, a "correr" na Maratona de Solidariedade.
No Museu dos Biscainhos, a cantar numa feirinha Gourmet.
É Longe.
Barrada é longe. Seis horas suadinhas de caminho para lá chegar.
O Padre disse "E como se faz isso?"
Em momentos, em momentos como estes, pode haver a resposta.

Momento I - Depois da chegada, o comer de umas migas de bacalhau.


Momento II - Depois do comer, um pequeno ensaio de vozes..


Momento III - Depois da missa, a procissão


Momento IV - Depois da procissão, o Padre insistia "Como se faz isso?


Momento V - Depois de dançarmos uns com os outros à porta da capela, a entrega de uma fita relativa a 9 encontros.


Momento VI - Depois do jantar, cantámos os parabéns a 18 anos do CCB (Centro de Convívio de Barrada).


É Longe. Como é que se faz isto?

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Apontamentos de mostrar serviço...

O mestre Zé Machado anda sempre a perguntar já puseste alguma coisa no site? num fazeis nada! e como a resposta é quase invariável, resolvi colocar estes pequenos fragmentos para mostrar serviço e mostrar fotos e chamar à atenção a um percurso que se fez e se vai fazendo.

Já todos repararam que o mestre inovou na sua sacola, agora anda com a "madeira" às costas...haverá uma explicação cultural para o facto? ou será uma questão de ordem prática pois o mestre como anda com as mãos ocupadas com a "gaita" [clarinete] não tem mais mãos nem bolsos para os restantes apetrechos ou então à semelhança das mulheres que trazem na mão a sua sacola rendilhada, o mestre, impedido de tais rendas, resolveu inovar ...no traje, no final o mestre rematará  "a nós, tudo nos fica bem".

Apanhei estas duas irmãs nesta pose, não sei se o fio [ou colar] está a entrar ou a sair. É como nas danças, por vezes não sabemos se entramos se saímos, se é com o pé de fora ou com o pé de dentro. Conceito curioso, este do "pé de dentro"....aproveito esta deixa do entra e sai para dizer que andámos a ensaiar a "Rosinha" pois é uma dança onde se vai e vem, onde se vira para dentro, onde se vira para fora, onde se vira para cima, onde se vira para baixo. É uma dança extraordinária e que a nós nos ficará bem.




Por este Novembro, já as castanhas caíram dos castanheiros. Em dois ensaios feitos, dois magustos comidos. Depois dançámos para "desmoer". Cito de cor os versos...
Duas castanhas
bem assadinhas
e acompanhar duas pinguinhas
quentes e boas são as castanhas
dos castanheiros que há nas montanhas







Volto a Pitões das Júnias, àquela serrania, àquele azul de céu que até parece mar.

Ouvem-se as respirações ofegantes da procissão e as conversas são aqui e ali pois subimos a serra vindos do Mosteiro em direcção àquele infinito que nos prende o olhar.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Ai verdinho...

Em Outubro, no Outono, de novo o vinho novo, o ciclo das vindimas, o ciclo das colheitas, temos na ponta da língua as canções do vinho e já cheira a castanhas e ouriços.

Ai verdinho,  meu verdinho
já saíste da videira
escorrega devagarinho
apaga-me esta fogueira...

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Uma carta pelo correio...

Recebemos uma carta em papel, entregue pelo correio.
Aqui a divulgamos aos pedacinhos.
.













segunda-feira, 9 de setembro de 2013

2013 - noite branca

A nossa noite branca começou nas festas do Senhor da Paz no bairro social das Enguardas.
Pela meia-noite postamo-nos na Rua de São Marcos e ali cantámos tradições.
Uma rua agitada com muita gente a passar de um lado para outro de cima para baixo e com permanente ruído de fundo que para uns é música para outro barulho e para outros batida...eis ali plantado, um grupo folclórico em trajes interiores e a cantar esta "morninha" com letra de Sá de Miranda.


 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Três momentos em Pitões das Júnias

O primeiro momento "Entremos todos na Capelinha..." o Mosteiro que estava quieto engoliu toda a procissão


Depois rezámos e cantámos naquela penumbra aonde a luz entrava a medo. Cantámos "Os Talentos",,,


No terceiro momento, chegados ao terreiro, entrámos com um malhão e a tarde pareceu pouca, e o centro de Pitões encheu-se de alegria e todos dançaram ...



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

'13 - Pitões das Júnias - procissão

A procissão dos 15 de Agosto em honra de Nossa Senhora das Júnias, em Pitões, Montalegre, é muito singular, tudo se passa rapidamente: a procissão parte do centro da aldeia, percorre a rua principal e vai até ao mosteiro, que nem sei se fica perto se fica longe, pois a geografia do caminho apela às nossas forças, fazendo-nos lembrar o quanto de humanos e pequenos somos face àquela natureza arrebatadora.

Chegados ao mosteiro, cantámos a missa naquelas paredes com idades superiores à nossa e envoltos pela luz que penetra no mosteiro com cuidados redobrados. O senhor padre pediu silêncio, um silêncio que nos fez sentir sozinhos embora fôssemos tantos. No final da missa, todos parecíamos ter pressa e evaporámo-nos, sentimos um magnetismo que nos fez subir por ali acima; em segundos, o mosteiro voltou ao seu isolamento.
 


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

2013 - Festival Internacional de Folclore de Braga - Vira Geral

Momento único este do "bira" geral.
É geral por ser para todos dançarem de forma a criar uma simbiose entre os elementos do grupo e quem assiste.
O costume é dançar em cima do tabuado com o público mas desta vez dançamos com um "público" especial que era o grupo de Palmeira!



segunda-feira, 22 de julho de 2013

2013 - Festival Internacional de Folclore

Encerrámos o festival internacional de folclore de Braga, no sábado, dia 20 de julho. Entrámos no tabuado era quase, quase, meia-noite. Começámos pelo "Malhão de Entrada", depois fomos ao "Vira da Várzea" seguido da nossa caninha verde "Os Sinos da Sé" e acabámos[*] com a "Chula da Póvoa"  que tem uma quadra que espelha a nossa motivação

Obrigado ó cantador,
Andarilho de cantares,
Trago dentro do meu peito
Novas canções populares.



[*] efectivamente ainda fizemos do Vira da Imaculada um Vira Geral que dançámos livremente com o grupo de Palmeira. E não fomos embora sem cantar e tocar o Hino de Braga. Num encontro internacional... ficou bem!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

"Tardes de Domingo"

As tardes de domingo de julho a agosto, na avenida central em Braga, são tardes de calor, de dança, de cantoria , de música tradicional, de folclore.



Alargai-vos raparigas - é o nome desta música - recolhida no Asilo São José cuja dança, resumidamente,  é p'ra dentro e p'ra fora.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Nós vemo-nos assim!


(Fotografia extraída da página do facebook de Luís Filipe Mourão, tirada por ele próprio e autorizada a ser retomada por nós. Obrigado. cf. https://www.facebook.com/photo.php?fbid=548151311911694&set=t.100000450584411&type=1&theater)

Assim nos expusemos mais uma vez, mais um ano e sempre, como cantámos já em outra ocasião. A fotografia capta um momento, uma ocasião e um processo cultural. O momento é o da passagem do grupo a cantar pelo lugar, numa altura em que o sol inundava o poente e se expandia pela Rua do Souto criando um foco de luz que é todo porosidade ao irreal e ao transcendente. A posição da câmara à altura dos olhos do romeiro ou espectador, em plano de conjunto, com alinhamento de verticalidades várias, gerou um fotografia documental. A ocasião foi a da passagem da procissão da Rua do Souto para a Rua de S. Marcos, cortando a meio a esplanada d'A Brasileira, com os toldos a fazerem de espelhos reflectores de  luz para o edificado e criando dois planos na horizontalidade: no solo, o amontoado de povo que assiste com sinais evidentes de atenção e, no alto, a divisão do espaço entre árvores, casario e céu. O processo cultural é o da nossa participação na procissão dos santos do mês de Junho no dia de S. João, nesta cidade de Braga, a 24 de Junho. A nossa participação faz-se num estilo de representação folclórica, trajados à moda da sociedade rural e urbana dos primeiros quartéis do século passado, figurando atitudes de vivência religiosa que se consideram na tradição cultural: a interpretação de cânticos religiosos, o desfilar em agregação quase espontânea de povo (sem formalismos exagerados de desfile ou exposição dos corpos); a finalidade da participação não é tanto a reprodução de um quadro historicamente plausível, mas o uso da forma tradicional para afirmar a vontade contemporânea de exprimir na procissão um cantado significativo e uma presença cultural do folclore que ainda mantém no nosso presente uma vitalidade muito expressiva em termos de socialização, de reflexão e de afirmação de valores. Posto por JM

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Festas de São João 2013 - procissão de todos os Santos

Esta majestosa procissão aconteceu dia 24 de junho de 2013, uma segunda-feira calorosa, com muito público nas ruas.
«Os Sinos da Sé» cantaram ao longo da procissão um novo cântico "São João a 24".



E fechámos a Procissão na Sé Catedral...é ver e ouvir e sentir.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

São João a 24

Todos e tudo se prepara para a noite mais longa de Braga, a passagem de 23 para 24 de Junho.

Entretanto andámos pela cidade decorada a preceito e assistimos ao Festival Folclórico do S.João - edição 2013, n avenida Central, com o sol a estalar e com os grupos, Rusga de S.Vicente (Braga), Rancho folclórico de Santa Eulália de Beiriz (Póvoa do Varzim), Grupo folclórico de Coimbra, Grupo folclórico de Nespereira (Cinfães), Grupo folclórico Hélios de Figueiredo (Braga), Rancho folclórico As Fogaceiras (Sta Maria da Feira), Ronda Típica da Meadela (Viana do Castelo) e Grupo folclórico dr. Gonçalo Sampaio (Braga). O mix de fotografias é aleatório.


As músicas foram captadas na Videoteca de Braga aonde assistimos a uma apresentação de Rui Ferreira intitulada "O São João é de Braga", fruto de uma tese de mestrado, aonde se conclui que "...se podemos apontar uma data para o início de festejos significativos em honra de S.João em Braga, somos obrigados a apontar o ano de 1150, data em que foi fundada uma igreja dedicada a este santo..."

quarta-feira, 19 de junho de 2013


Falecimento da Carmo (19-06-2013)

Informamos todos os nossos amigos, familiares e conhecidos, do falecimento da Maria do Carmo Cruz (1963-2013), elemento da nossa associação e membro da actual direcção.
Apresentamos ao seu marido, aos seus filhos, à sua mãe e aos seus irmãos e demais familiares os nossos sentimentos de pesar e comungamos com eles deste sofrimento e desta perda irreparável.
A Maria do Carmo Cruz trabalhava na casa de Saúde do Bom Jesus, em Nogueiró.
Foi uma associada generosa, leal, dedicada e profundamente imbuída do espírito de partilha dos valores culturais em que assenta a nossa associação.
Ela trouxe ao nosso grupo bem estar e felicidade, entusiasmou-nos, valorizou-nos.
Honraremos a sua contribuição pessoal e cultural.
Paz à sua alma e que na eternidade de Deus descanse em paz. (JM)


terça-feira, 11 de junho de 2013

Montariol - Vira da Várzea

Segundo o nosso mestre ensaiador, uma estreia [hoje em dia, em plena era de ecrãnização] é uma estreia mundial.
E assim foi, em  Montariol, no passado dia 8 de junho, sábado, vésperas de Santo António, o público, algum nevoeiro e alguma chuva miúdinha juntaram-se a nós.
Com o mestre também a dançar, este "bira"  saído duns poucos ensaios, foi assim estreado na chã daquele seminário e vai percorrer o mundo pelos ecrãs dos dispositivos electrónicos que o visualizarem!
 

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Pagella de São joão

Vem do latim esta pagella, esta paginazinha, esta parcela que inclui dois cânticos ao São João de Braga, ao São João da Ponte, que parecendo diferentes são o mesmo homem que batizou Jesus no rio Jordão...

Viva S. João da Ponte.

S. João de Deus querido,
Quando sai a passear,
Vê o povo divertido
A cantar e a dançar.

S. João de Deus amado,
Quando sai em seu andor,
Vê o povo animado
A rezar em seu louvor.

Viva S. João, S. João da Ponte,
Viva S. João, S. João de Braga,
Que nos pôs no horizonte
Uma luz que não se apaga!

Viva o nosso S. João,
Entre todos o maior,
Que nos deu a condição
Para o mundo ser melhor!

S. João de Deus bendito,
Quando sai por aí fora,
Vê o povo aflito
Com guerras a toda a hora.

S. João de Deus louvado,
Quando sai pela cidade,
Vê o povo precisado
De solidariedade.

Letra de José Machado.
Música de A. Costa Gomes.
Criado para a procissão das festas
de S. João de Braga em 2002.

  
A 24 de Junho devemos confluir em Braga para a Capela situada no Parque da Ponte, mas partir da Igreja de São João do Souto ali no largo das Frigideiras...este cântico será cantado durante a procissão ...


S. João a 24

S. João na nossa terra
É orago secular:
Tem confrades, tem capela,
Tem bandeira e tem altar.
A 24 de Junho
O devemos festejar!

S. João, S. João da Ponte
Repenica aí por nós
S. João, S. João do Souto
Repenica com ardor
S. João, S. João de Braga
Repenica a nossa voz
S. João, S. João no mundo
Repenica, repenica o nosso amor!

S. João na nossa terra
É profeta precursor:
Sua história nos revela
A mensagem do Senhor.
A 24 de Junho
O levamos no andor!

S. João na nossa terra
Tem hino tradicional
Toda a gente o interpreta
Em trauteio natural.
A 24 de Junho
O tornamos ritual!

S. João na nossa terra
É orago sedutor
Em redor de si congrega
Tanto o rei como o pastor.
A 24 de Junho
O tratamos com primor!

Letra de José Machado.
Música de A. Costa Gomes.
Criado para a procissão das festas
de S. João de Braga em 2013.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ofertório

Mês de maio
mês de Maria
hoje dia 13 de Maio, colocámos on-line um cântico especial...


Braga, igreja octogonal de estilo barroco de São Sebastião, 2013.

domingo, 5 de maio de 2013

Senhora da Mensagem - Missa na igreja de São Sebastião

sábado, dia 4 de maio de 2013, missa na igreja de São Sebastião em homenagem à incorporação militar  de 1965 que iria participar na guerra do ultramar na Guiné.



No final da Eucaristia cantámos esta "Senhora da mensagem"

domingo, 14 de abril de 2013


A Associação Cultural e Festiva «Os Sinos da Sé», o Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Sanches e a Junta de Freguesia de S. Vítor convidam os cidadãos bracarenses a tomar parte na missa de homenagem ao


Dia 20 de Abril, Sábado, às 19:30, na Igreja de S. Vítor

Pelas 18:30 a Associação Cultural e Festiva «Os Sinos da Sé» interpretará algumas peças do seu repertório no adro da Igreja de S. Vítor, lembrando assim a tradição festiva de considerar o adro ou terreiro da Igreja como lugar privilegiado do convívio e da festa.
Por ter a sua sede na Escola EB 2/3 Dr. Francisco Sanches, desde o ano lectivo de 1978/79, e por o padre Mendes de Carvalho ser na altura professor e membro do então conselho directivo da escola (1974-1980), esta homenagem ganha o sentido do dever de agradecimento ao professor e pedagogo que, entre outras contribuições, apoiou a constituição desta associação cultural, (então como Grupo Folclórico de Professores) dando o seu contributo na aprendizagem, execução polifónica e divulgação das modas de terno ou corais da música de tradição oral desta região. 
Sendo o padre Mendes de Carvalho músico compositor e estudioso da organologia, entre outras dimensões da música, e sendo na altura pároco em Padim da Graça, recolheu espécimenes da música polifónica tradicional, bem como harmonizou e compôs peças para uso coral e instrumental, retomadas da mesma tradição popular, provenientes desta nossa região minhota e não só.
O Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Sanches celebra no ano lectivo 2013/2014 os 40 anos da fundação e existência da Escola Dr. Francisco Sanches, efeméride que confere a esta homenagem um sentido de dever de memória de quantos deram e dão corpo à escola, sustentando-a de recursos, ideias, eventos e práticas pedagógicas.
Nesta homenagem, que toma a forma cultural da missa dominical, serão interpretadas criações do padre Mendes de Carvalho que foram compostas para os vários momentos do ritual comum e próprio: o cântico de entrada, o salmo responsorial, o credo, o ofertório, a comunhão e o cântico final. Por estas composições se poderá constatar como a sua inspiração e construção conciliam os propósitos da exposição e reflexão pastoral e os propósitos da assimilação popular, criando o gosto da sua interpretação e divulgação. Nos textos e nas melodias emergem os fios condutores da concentração religiosa da mensagem, com uma clara orientação pedagógica e didáctica de divulgação da mesma, especialmente dirigida aos mais novos.
Esta homeagem ao senhor padre Mendes de Carvalho constitui um momento solene de celebração dos 40 anos da fundação e existência da Escola Dr. Francisco Sanches (1973-2013), sede do agrupamento de escolas com o mesmo nome e hoje em reconstrução e requalificação.
«O Pe. Joaquim Azevedo Mendes de Carvalho era natural da paróquia de Vila das Aves, Arciprestado V. N. Famalicão, onde nasceu a 19 de Julho de 1930. Foi ordenado sacerdote em 1953, tirou o Curso Superior de Composição e Orquestração, foi professor de Canto Gregoriano, Piano e Órgão no Seminário de Filosofia de Braga. Em 1954 foi nomeado pároco de Padim da Graça, Arciprestado de Braga, onde permaneceu durante 34 anos e onde hoje a sua acção pastoral é considerada exemplar. Em 1988 foi nomeado Capelão da Ordem da Visitação, em Vila das Aves, Arciprestado de V. N. Famalicão, funções que manteve até à data da sua morte. Entre 1998 e 2000 exerceu as funções de Vigário Paroquial de Delães, em 2002 foi nomeado Vigário Paroquial de Bairro até 2005. Como professor de Música e de Composição leccionou no Seminário e Colégios de Braga (Diogo de Sousa, Dublin e Teresiano), no Liceu Sá de Miranda, na Escola de Magistério Primário de Braga e nas Escolas André Soares, Pires de Lima, Dr. Francisco Sanches e Vila das Aves, Centro de Arte e Cultura Popular de Bairro e Conservatórios de Música de Braga e Guimarães. Foi fundador da “Nova Revista de Música Sacra”, da “Música Nova” e “Ars Lusitana Organis”, foi ainda fundador da Associação Portuguesa Amigos do Órgão, tendo colaborado no restauro de 10 órgãos e sido responsável pela publicação de 32 opúsculos musicais de Manuel Faria, Benjamim Salgado e Joaquim Santos.»
JM

domingo, 24 de março de 2013

Junta de São Vicente - festival da primaveira

No dia 16 de março, sábado no auditório Vita, fomos participar numa angariação de fundos em que o preço do bilhete era um quilo de arroz ou um quilo de massa ou uma lata de feijão ou uma lata de atum...ou o que fosse ...para distribuir pela população carenciada da freguesia. Deixámos umas tantas fotos sem música  e esperamos que o nosso malhão, a nossa lavrada , o nosso vira tenham contribuído para os propósitos da festa.


domingo, 17 de março de 2013

Animação no Pingo Doce - BragaParque

Tropeçamos diariamente em más noticias, em cada esquina e em cada canto, em cada subida de combustível e em cada erro de previsão económica... Na passada tarde de sábado, dia 9 de Março, fomos levar uma lufada de ar fresco ao Pingo Doce, no Braga Parque, para cantarmos os mistérios das saias da Carolina, entre outros cantares e danças. Foi festa de aniversário desta unidade comercial em Braga.


sexta-feira, 8 de março de 2013

O salmo 126 cantado.


na Quinta das Pedras de Baixo, cantámos um salmo único...o nosso edifício é construído na vivência em comunidade e assim vamos semeando cantares e dançares no nosso folclore...na nossa vida.



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A inauguração do agro-turismo da Quinta das Pedras de Baixo

Naquela eira malhou-se ...naquela eira os feijões secaram ao sol...naquela eira em 2013, dia 16 de fevereiro, inaugurou-se outra forma de trabalho, abriu-se o campo ao turismo...e nós ali dançámos e cantámos o salmo 126 acrescentado
 
e desejámos, em forma de cantar, que o lugar se ocupe de gente que procura o descanso no campo, outrora suor e chiar de carros de bois...



e também naquela eira... com os convidados, fizemos folclore e a tarde se fez cultural e o projecto turístico ficou inaugurado e pronto ao uso...
 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Inauguração da Quinta das Pedras de Baixo - Agroturismo


 
Aos 16 de Fevereiro de dois mil e treze, na Quinta das Pedras de Baixo, em Santa Cristina de Longos, Guimarães, quem desce a encosta da Falperra, antes de chegar à Igreja, pelas dezasseis horas, entraremos em festa para procedermos à bênção e inauguração do empreendimento de agroturismo que o Fernando Cardoso, nosso elemento fundador, ali construiu a partir de uma das quintas da família. Cantaremos o Salmo 126 e o Pai-Nosso, logo que o senhor padre profira as  palavras de consagração e dê a bênção.

SALMO 126 (letra de JM e música de CG)

Se o Senhor não edificar a casa,
Em vão trabalham os que a constroem!

1. Se o Senhor não edificar a casa,
Em vão trabalham os que a constroem!
Se o Senhor não proteger a cidade,
Em vão as sentinelas se consomem!

2. Em vão vos levantais pelo alvor,
Sem estardes no Senhor bem repousados.
Sabei, vós que comeis o pão da dor,
Que é Deus que dá o sono aos seus amados.

3. Em vão serão gozados, confundidos,
Os oprimidos cujo esplendor
É o fruto das entranhas, os seus filhos,
Pois são herança e prémio do Senhor.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Balanço de actividades 2012 Parte II


Balanço de Actividades Parte II

É certo e sabido que as actividades de um grupo e de sua direcção não consistem nas actuações ou saídas. Outros trabalhos foram desencadeados para garantir a boa prestação naquelas actividades. Assim:

1. A direcção empenhou-se em garantir a melhor logística de deslocações e cumprimento de contratos, embora reconhecendo que o carácter gracioso e generoso se sobrepõe e determina a maior parte dos mesmos. Nem sempre se pôde garantir um ganho compensador, mas também nem sempre recorremos a meios alternativos de o obter, fazendo a venda e promoção de nossos produtos.

2. A direcção empenhou-se em promover a sadia integração de elementos, num espírito de tolerância e progressiva inclusão e acomodação das características de cada um e do grupo.

3. A direcção, através do ateliê, procurou satisfazer necessidades de apetrechamento e enriquecimento dos trajes dos elementos que o solicitaram, induzindo o gosto pela pesquisa autónoma e pelas marcas de época.

4. A direcção técnica procurou atender às solicitações contratuais em termos de repertórios e de informações, aumentando os recursos artísticos do grupo.

5. O grupo manifestou boa disponibilidade e empenhou-se na concretização das unidades de animação cultural, revelando espírito de abnegação e de sacrifício.

6. A colaboração externa, quer para aprendizagem de danças, quer para apoio às gravações, satisfez as necessidades e mostrou-se potenciadora de novas actividades.

7. Nem sempre se combinaram as razões artísticas com os feitios pessoais, mas as divergências foram sempre tomadas como aprendizagens.

8. A dinamização do blogue e facebook foi regular e deu sinais claros de poder constituir um recurso fundamental de divulgação da produção de conteúdos específicos.

9. As unidades nucleares da animação cultural – danças, cantigas instrumentais, coralidade, exposição pública, criações próprias, missa e procissão – foram mobilizadas com regularidade e em situações de alguma novidade que importa prosseguir.

10. Os defeitos ou insuficiências são considerados estímulos a superar e a transformar em recursos.

Balanço de Actividades Parte III
(consiste no relatório de contas)

Plano de actividades para o biénio 2013-2014
(a apresentar na AG de 7 de Fevereiro de 2013)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Balanço de actividades do ano 2012 Parte I



O ano de 2012 começou com os cantos de Natal e Reis, logo a 22 de Dezembro no Minho Center, depois a 4 de Janeiro no Pingo Doce, logo a seguir, no dia 7, pelas ruas de Braga. Neste mesmo dia 7 fizemos a nossa ceia de Reis. No dia 13 fomos cantá-los à Casa de Saúde do Bom Jesus e no dia 18 à Rádio Voz do Neiva, num concurso em que ficamos em terceiro lugar. No dia 27 fomos à festa de anos do Sr. Manuel. Destes acontecimentos ficaram alguns apontamentos no blogue.

No dia 4 de Fevereiro, o Faria esteve no jantar de homenagem ao dr. Handel, ex-delegado do Inatel em Braga. O blogue regista, entretanto, em Março e Abril, dois textos ou reflexões sobre a cultura popular, um com «observações» e outro «a duas velocidades». Não são quase nada comentados os postes do blogue, mas antes vê-los e lê-los do que comentá-los, pois isso acabará por acontecer.

Voltámos à estrada em Abril, para cantar e dançar na festa de S. Gregório, dia 15. No dia 21 estivemos no IPJ a fazer um espectáculo para a Liga Portuguesa Contra o Cancro no evento «um dia pela vida». No dia 27 fomos à Escola Francisco Sanches animar um jantar em honra de professores europeus inseridos no projecto Comenius.

Actuámos de novo na Casa de Saúde do Bom Jesus a 5 de Maio e no dia 12 fomos a Monção, a convite da Casa de Monção e Universidade do Minho para fazer um espectáculo da memória musical da guerra civil espanhola nas suas repercussões em Portugal, sobretudo a Norte. Este espectáculo de Monção está muito exposto no blogue.

Junho foi um mês de trabalho contínuo, começado a 2 com a presença das concertinas na Avenida Central para o encerramento do evento «um dia pela vida», continuado a 10 no Campo das Hortas para os Bravos da Boa Luz, insistido a 14 com intervenção no Congresso de Biologia da Universidade do Minho, jantado em Ponte da Barca a 21 para o fim de festa dos alunos da universidade sénior, cantado no mercado municipal e pelas ruas da cidade no dia 23 com o romance de S. João, inovado na noitada com a rusga de Guadalupe, entoado na procissão dos santos do mês de Junho que correu as ruas da cidade no dia 24, com fotografia de conjunto na Sé de Braga.

Em 7 de Julho estivemos na festa de Santa Tecla organizada pela Junta de Freguesia de S. Vítor. Neste mês de Julho houve o desgaste natural dos ensaios no Sameiro, houve a colaboração com o 31º Festival de Folclore de Palmeira e houve a presença marcada no Festival Internacional de Folclore de Braga, a 20.

Agosto foi quente em intervenções inusitadas: a primeira no dia 14 num concurso inédito de concertinas, em S. Bento da Porta Aberta, onde ganhámos o 1º prémio com uma criação de JM  sobre o hino de S. Bento; a 2ª foi no dia 15 de Agosto em Pitões das Júnias, com missa e procissão e baile; a 3ª foi a presença no Encontro Transfronteiriço de Tourém e Randin, também com uma criação inédita de JM com uma marcha celebratória do evento e gravação de tema para a comissão organizadora; a 4ª foi no evento «Vamos bailar à Senhora», no Sameiro, em conjunto com outros grupos da diocese de Braga.

O mês de Setembro concentrou-se em Guadalupe, com a colaboração do grupo nas festas a S. Marçal, debate e festival, com interpretação de tema singular, a 9. No dia 16 voltámos a corresponder a uma animação do Projecto Comenius, desta vez na escola Sá de Miranda, para alunos e professores da Lituânia. Também estivemos presentes no evento do Vestido Pintado em Palmeira, com cantigas, (o nosso blogue regista um apontamento sobre o Braga Celta porque um de nós  andou por lá investido de outras funções.) A 30 de Setembro preparámos e acompanhámos o carro alegórico da freguesia de S. Vítor no desfile das freguesias pelas ruas da cidade. Tudo aparece documentado no blogue.

Em Outubro, a 20, estivemos na feira franca das Maximiníadas durante dois dias e actuámos no sábado à noite.

Em Novembro fomos surpreendidos num ensaio normal pelos professores polacos, turcos, noruegueses, dinamarqueses, franceses e eslovenos do Projecto Comenius que visitaram a escola de Briteiros. Fomos também ao magusto de Tibães, convidados pelos Amigos do Museu. A nossa participação no BCEJ ficou aquém de todas as nossas expectativas pois não fomos tidos nem achados para nada, mas estivemos presentes indirectamente, no Teatro Circo, no dia 4, a apoiar o grupo do Coral de Guadalupe com a rusga do S. João.

No último mês do ano estivemos dia 1 na Sé Catedral de Braga e no Quartel para os militares, depois, à tarde, ainda fomos fazer a inauguração da empresa Piscinas Ramos, do nosso associado, na Rodovia, em Braga, e no dia 8 fomos a Barrada, ao Alentejo, com missa, procissão e baile e cantigas. 

Em Janeiro de 2013, a fechar o ciclo que o mês de Dezembro abre, cantámos os Reis pelas ruas e no Mercado de Braga a 5 e à noite fizemos a nossa ceia de Reis, fomos cantar os Reis ao Parque de Exposições no dia 6, no dia 17 cantámos a missa de homenagem ao Sr. Costa pelos seus 103 anos, em Santo Adrião, no dia 19 demos uma entrevista à Rádio Voz do Neiva e cantámos os reis, gravados em disco, no dia 20 fomos cantar os reis a Cervães e no dia 25 acompanhámos o Auto do Vinho com cantares específicos no Salão Nobre do Largo do Paço, em Braga, a convite do professor e nosso elemento Doutor Aurélio.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Coro de bebedores...

Bem este post requer explicações, não somos um coro de bebedores, mas o professor Aurélio de Oliveira no seu livro d'o Auto do Vinho, já por estas bandas falado, resolveu apresentá-lo, ao livro, no salão nobre da reitoria da Universidade do Minho. Assim, com o distinto público e rodeados pelas figuras dos ex-reitores, estamos nós,  um grupo ... folclórico, a cantar este hino ao vinho e aos bebedores inspirado no mestre Gil Vicente.
Lá que bebemos, bebemos mas foi no final a jeropiga das "matas" com figos e fidalguinhos, havia também umas maçazinhas para depois contrastar



A letra do coro percebe-se bem no video...deixámos aqui os últimos versos, "coisas" do século dezasseis...quem é que disse que estava uma noite fria de Janeiro?

Bebe por bem o cansado
Lavrador, acorrentado
Na rabiça do arado,
Não tem tempo nem lugar
Nem somente de alimpar
As gotas do seu suor.
Bebe o são e o enfermo
Bebe o santo e o estafermo
O juiz e o contador
Inda mais o almoxarife,
Corregedor comarcão
Que desconhece o sertão.
O mercador e o rendeiro
E o fideputa onzeneiro!

domingo, 13 de janeiro de 2013

o auto de Natal...


em São Victor, aqui estão os Reis à porta...

depois pela cidade de Braga...no mercado, junto à Brasileira, na arcada, junto à Sé...

Cantar as Janeiras...são tradições que vêm de tempos longínquos  Depois com o cristianismo viraram Cantar os Reis...o certo é que cantámos os Reis nas Janeiras e continuámos a pedir a quem tenha as dispensas cheias...

Viva o senhor deste blogue
forrado de papelão
deite a mão à salgadeira
e bote p'ra cá um salpicão!