segunda-feira, 22 de julho de 2013

2013 - Festival Internacional de Folclore

Encerrámos o festival internacional de folclore de Braga, no sábado, dia 20 de julho. Entrámos no tabuado era quase, quase, meia-noite. Começámos pelo "Malhão de Entrada", depois fomos ao "Vira da Várzea" seguido da nossa caninha verde "Os Sinos da Sé" e acabámos[*] com a "Chula da Póvoa"  que tem uma quadra que espelha a nossa motivação

Obrigado ó cantador,
Andarilho de cantares,
Trago dentro do meu peito
Novas canções populares.



[*] efectivamente ainda fizemos do Vira da Imaculada um Vira Geral que dançámos livremente com o grupo de Palmeira. E não fomos embora sem cantar e tocar o Hino de Braga. Num encontro internacional... ficou bem!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

"Tardes de Domingo"

As tardes de domingo de julho a agosto, na avenida central em Braga, são tardes de calor, de dança, de cantoria , de música tradicional, de folclore.



Alargai-vos raparigas - é o nome desta música - recolhida no Asilo São José cuja dança, resumidamente,  é p'ra dentro e p'ra fora.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Nós vemo-nos assim!


(Fotografia extraída da página do facebook de Luís Filipe Mourão, tirada por ele próprio e autorizada a ser retomada por nós. Obrigado. cf. https://www.facebook.com/photo.php?fbid=548151311911694&set=t.100000450584411&type=1&theater)

Assim nos expusemos mais uma vez, mais um ano e sempre, como cantámos já em outra ocasião. A fotografia capta um momento, uma ocasião e um processo cultural. O momento é o da passagem do grupo a cantar pelo lugar, numa altura em que o sol inundava o poente e se expandia pela Rua do Souto criando um foco de luz que é todo porosidade ao irreal e ao transcendente. A posição da câmara à altura dos olhos do romeiro ou espectador, em plano de conjunto, com alinhamento de verticalidades várias, gerou um fotografia documental. A ocasião foi a da passagem da procissão da Rua do Souto para a Rua de S. Marcos, cortando a meio a esplanada d'A Brasileira, com os toldos a fazerem de espelhos reflectores de  luz para o edificado e criando dois planos na horizontalidade: no solo, o amontoado de povo que assiste com sinais evidentes de atenção e, no alto, a divisão do espaço entre árvores, casario e céu. O processo cultural é o da nossa participação na procissão dos santos do mês de Junho no dia de S. João, nesta cidade de Braga, a 24 de Junho. A nossa participação faz-se num estilo de representação folclórica, trajados à moda da sociedade rural e urbana dos primeiros quartéis do século passado, figurando atitudes de vivência religiosa que se consideram na tradição cultural: a interpretação de cânticos religiosos, o desfilar em agregação quase espontânea de povo (sem formalismos exagerados de desfile ou exposição dos corpos); a finalidade da participação não é tanto a reprodução de um quadro historicamente plausível, mas o uso da forma tradicional para afirmar a vontade contemporânea de exprimir na procissão um cantado significativo e uma presença cultural do folclore que ainda mantém no nosso presente uma vitalidade muito expressiva em termos de socialização, de reflexão e de afirmação de valores. Posto por JM