«Nas voltas do vinho» andámos às voltas com as pipas, os copos, o tinto, o branco, os milagres, o São Martinho, o São Bento, as castanhas e os castanheiros... parti à procura de uma foto de castanhas e castanheiros para escrever a propósito da promoção do disco que se vai realizar dia 11 de Novembro no auditório Sá de Miranda, na escola Sá de Miranda em Braga...a não perder, repito a não perder...
... e encontrei esta fotografia que mostra um castanheiro ainda novo com ouriços ainda verdes, preso por um baraço (alaranjado) a uma barrana. Não é uma barrana qualquer, parece ser uma barrana de segunda (ver nota)...
Há uma quadra do "Siga lá morena" que diz:
ai meu bem,
tem biquinhos como a renda:
Quem tem um amor bonito,
ai meu bem,
não pode ter melhor prenda.»
Nota – Agora que os 33 mineiros das minas de San José no deserto de Atacama no Chile voltaram à superficie e se fala muito em minas, pode ter interesse explicar que uma barrana era feita em aço sextavado de sete oitavos da polegada. Havia-as de 1ª, de 2ª, e de 3ª. Eram suecas, as barranas. Uma barrana tinha que ser tratada como quem trata ovos na peneira e numa mina elas davam muitas voltas e partiam-se. Depois deixaram de vir da Suécia…começara uma crise!
Nota da nota: a barrana servia para fazer furos aonde entrava a dinamite para explodir a rocha... e em Jales as rochas tinham ouro...
E não esquecer, dia 11 de Novembro, quinta-feira, pelas 21h, «Nas Voltas do Vinho»