domingo, 31 de julho de 2011

Sobre nós - fotos bonitas!

Obrigado ao amigo fotógrafo que fez estas fotografias da nossa actuação nas tardes de domingo, no pretérito dia 17 de Julho, em Braga. Já postei um comentário no Flick, apreciando a naturalidade das capturas, entendendo que esta foi procurada pelo olho da máquina no sentido de mostrar a entrega dos «performers» ao acto artístico. Eu bem sei que tudo pôde depender do ângulo de visão e do enquadramento físico do atirador naquela multidão que se encontrava à frente do palco, mas que ele se fixou em movimentos e pormenores que traduzem harmonia de gestos, coerência de movimentos, casos de fulgor e de ironia, momentos de conivência física, risco de desempenho, não tenho dúvidas. Fez bem e deixou-me feliz, embora eu só seja visto por acaso num fundo de sombrosa preocupação, essa mesma de saber que este grupo tem obrigação de fazer bem. Parabéns e comentem de outra forma se vos parecer que a causa me é muito próxima. Gosto de gente assim. José Machado.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Os fios e nós da moda velha - convite

Inauguração sexta-feira dia 29 de julho pelas 18h


Casa dos Crivos
Seg. a Sex. das 9:30/12:00 - 15:00/18:30, Sáb. 15:00/18:00
29/jul. a 3/set. 2011
Exposição sobre trajes folclóricos
entrada livre

Eis o convite enviado
Sendo lido e recebido
E melhor correspondido
Já tem o nosso obrigado

Mas se por qualquer motivo
Tal não venha a acontecer
Obrigado volta a ter
Para não ser esquecido


terça-feira, 19 de julho de 2011

tardes de domingo (17 de julho)

«Os Sinos da Sé» e a sua caninha verde no palco da avenida central em Braga


Se a dança for um enredo, ou uma história de amor, esta remete-nos para a consagração dos laços sociais, com saudação e desejo de boas relações, que a festa faz falta à vida, renova-lhe os fundamentos.

domingo, 17 de julho de 2011

Os fios e nós da moda velha

29/jul. a 3/set. 2011
Exposição sobre trajes folclóricos

CECÍLIA DE MELO (1934-2009)
Os fios e nós da moda velha
Casa dos Crivos
Seg. a Sex. das 9:30/12:00 - 15:00/18:30, Sáb. 15:00/18:00
entrada livre
Esta exposição de trajes, e outras peças de vestuário e sua confecção, documenta uma metodologia de trabalho no interior do movimento folclórico local e regional, a qual espelha, em primeiro lugar, a dedicação da sua autora, a professora Cecília de Melo, à temática dos trajes e dos trajares, populares, folclóricos e outros, e, em segundo lugar, dá continuidade a este diálogo cultural entre instituições da cidade e pessoas singulares para a criação de um museu específico.

Depois de uma fase de tipificação dos trajes regionais do Baixo-Minho e que culminou na identificação do «traje de encosta», «traje da capotilha», «traje de Sequeira», «traje de Vale d’Este» e «traje da Ribeira» como principais paradigmas de uma tipologia – trabalho matricial do Grupo Folclórico Dr. Gonçalo Sampaio – passou-se a uma segunda fase, que podemos considerar de alargamento panorâmico da representação social, a qual fez mostra de trajes de trabalho ou de uso quotidiano e outros modos de trajar da sociedade camponesa e urbana em momentos cerimoniais, de convívio, de mercado e de passeio.

Para garantir o fornecimento de peças, numa e noutra fase, completaram-se os trabalhos de recolha e de preservação de peças originais, com os trabalhos de retoma e de recriação e com os trabalhos de reprodução. Estes últimos, os trabalhos de confecção dos trajes, fosse nas mãos dos artífices, as tecedeiras e as costureiras e os alfaiates, em contexto de oficina, ateliê ou fábrica artesanal, fosse nas mãos de aprendizes dentro do grupo familiar, fosse em contexto escolar ou programa de ocupação de tempos livres, promoveram o aparecimento de pessoas curiosas, estudiosas e especialistas, todas imbuídas de um sentimento de «emulação» pelas «coisas» das culturas tradicionais de cada região, de cada terra, de cada grupo social, se não mesmo, em muitos casos, do país.

Mostram-se peças, materiais, métodos e procedimentos, fases de processo, provas, riscos e desenhos, fragmentos e restos – tudo para documentar este objecto do conhecimento a que chamamos a roupa tradicional, mas também a roupa de uma época. A sua autora percorreu os caminhos normais da documentação, a recolha, a análise e observação de peças originais, o estudo sistemático das fontes, a comparação, experimentou e praticou as regras elementares do «corte e costura», formou-se e especializou-se em matérias afins, ensinou outros, deu-se aos caprichos da variação discreta e funcional.

No folclore minhoto, é recorrente o adjectivo «velho» aplicado a pessoas, trajes e cantigas, com esse significado instalado de marcar a idade, a antiguidade, a tradição. Todavia, como bem interpretou Moisés Espírito Santo, torna-se essencial que o radical «vel» recupere o seu sentido «solar» e o adjectivo se abra para o significado de vital, imprescindível, fonte de vida. Assim, velho é o antigo, o que tem muitos anos, o que se faz há muito tempo, mas é também o que faz falta, o que garante a sobrevivência da vida, aquilo sem o qual não podemos passar. A moda velha, cantada, vestida ou simplesmente possuída pelos anos, remete-nos para um passado de longa duração a que se contrapõe um presente de mudanças efémeras e variadas, passado esse que é sempre imprescindível tomar como terra de renovo. Que seria de fios sem nós e de nós sem fios? (JM/ACFSS/Braga/2011)

Última nota: leve, desta exposição, o seu retrato!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

tardes de domingo...2011

na próxima tarde de domingo, dia 17 de julho lá estaremos a dançar no famoso palco da avenida central em braga.


Esta foto aos sinos da Sé Catedral de Braga que inspiraram e inspiram muitos folcloristas leva-me a citar de cor estes populares versos

os sinos da sé de braga
tocam todos a paixão
o pequeno toca o vira
o grande toca o malhão

ai, o meu amor é de braga
e de braga eu sou também
ai as coisas que são de braga
ai na minha mão...se dão bem


bendito telemóvel que tirou esta foto ao grupo «os sinos da sé» na Sé...no último S.João.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

ainda o S.João em Braga

Documenta uma síntese elaborada pelo Dr. Aurélio Oliveira (elemento desta associação):
"Consta ter nascido o Baptista Bracarense nesta mesma cidade há mais de 850 anos, pois corria o ano 1150 da nossa Era!"


(deixamos aqui algumas quadras da faixa 9 do nosso disco "Cantemos ao S.João")

São João ... tem um carneiro
com dois guizos ao pescoço
e quando toca o guizo fino
também toca o guizo grosso

São João tem um martelinho
quando sai para a noitada
e tanto bate devagarinho
como bate à martelada


("filme" de Rosa Fernandes, a música é tocada pelos «Sinos da Sé»)