domingo, 26 de julho de 2015

Festival Internacional de Braga 2015

Performance Chora a Videira 


Braga, Av. Central, 25 de Julho de 2015

No 2º dia do FIF de Braga apresentámos um espectáculo com: Chora a Videira, Vira da Várzea, Sinos da sé, Alargai-vos raparigas, Chula da Póvoa e Vira Geral.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

nós por amor

EXPOSIÇÃO DE TRAJES, BORDADOS E OBJECTOS DA TRADIÇÃO FOLCLÓRICA
Casa dos Crivos
Rua de São Marcos
de 24 de Julho a 23 de Agosto
Braga



Organizámos esta exposição para partilhar o encantamento que os trajes folclóricos e seus acessórios, mais os objectos musicais e os artefactos populares, determinaram nos momentos de animação cultural que realizámos em muitos lugares e por muitas causas.


A arte efémera tem na tradição popular lugares de culto: os tapetes processionais, os arcos de romaria, as pinturas murais… Esta exposição é marcada por duas criações em rede e acrílico que reproduzem os bordados em ponto de cruz usados nas camisas de homem e na técnica dos puxados em tecelagem. A simbologia destes artefactos vai no sentido de um dever de gratidão ao destinador dos bens e das capacidades (o orago da terra, a instituição, a comunidade, o bem, o belo).

A exposição funciona tomando a «porta» como guia-intérprete dos conteúdos: as portas fecham e abrem a guarda dos objectos. Seja para o interior, seja para o exterior, a porta é o limiar do encontro com o outro em que o próprio se transfigura quando se traja para uma ocasião ou para uma causa. Os armários subsistem como guardiões de nossa dedicação cultural, são as arcas da aliança que vamos estabelecendo na família e na comunidade.


O folclore desta exposição interpreta o folclore que identifica a região, a cidade, até mesma a apropriação de lugares que cada um faz ao longo da sua vida: uma peça daqui, outra vinda dali, uma inspirada noutra, uma oferecida, outra doada, uma inventada, outra recriada a partir de outra que já fora cópia de outra que fora original… é nesta linha do tempo que se inscrevem as peças.

Mas há uma dimensão comum a todas as peças e a todos os objectos aqui mostrados e assim expostos: a dimensão do amor, a manifestação do empenho pessoal do gosto para que a peça traduzisse o apreço, o afecto, a dedicação.




Os acervos principais desta exposição provêm, um da herança deixada por Cecília de Melo à Associação Cultural e Festiva «Os Sinos da Sé», de que ela foi elemento fundador, primeiro com a identidade de grupo folclórico de professores, e outro do guarda-roupa que Albertina Fernandes, elemento da mesma associação, foi confeccionando ao longo destes últimos quarenta anos, para oferta a amigos e para uso pessoal.