Programa de acção para o biénio
Promover a instalação da sede em condições adequadas ao
prosseguimento das finalidades e objectivos do grupo, visando espaços para:
ensaio, reunião dos órgãos sociais, trabalho administrativo, exposição,
oficina, manutenção;
Ensaiar repertórios instrumentais, corais, mistos e
coreográficos que sirvam funcionalidades diversificadas, consoante a
solicitação de eventos e contextos de intervenção cultural;
Gravar em suporte digital e áudio temas do repertório;
Expor, no espaço da Sede ou em outros centros de
exposição pública, unidades temáticas dos conteúdos mobilizados pelo Grupo;
Definir uma variação de trajar que possa servir situações
de intervenção pública diferentes da «mostra etnográfica»;
Editar documentação de referência sobre músicas,
coreografias, trajares e modalidades de interpretação cultural;
Escrever e ilustrar a história do Grupo;
Colaborar com instituições dedicadas à criação e
divulgação cultural;
Integrar projectos transversais de promoção e
desenvolvimento cultural, tomando como exemplos as festas de S. João, o desfile
de traje, o Vamos Bailar à Senhora…;
Fomentar a criação, gestão e manutenção de um centro de
artes e ofícios, denominado «….» aberto à comunidade local, mas vocacionado
para a venda e angariação de fundos;
Aumentar e diversificar os recursos humanos do grupo
através da organização de eventos específicos de fruição e animação cultural;
Conceber e implementar uma iniciativa anual, identitária
do grupo, autónoma ou em parceria institucional;
Fomentar o convívio e a celebração festiva entre os
elementos do grupo e com outros grupos, pessoas ou entidades;
Desenvolver unidades de formação folclórica, directa ou
indirectamente apoiadas em recursos humanos do grupo, quer em termos de rede
digital, quer em termos de instalação e desempenho ocasional.
Incrementar a marca «Os Sinos da Sé».
A Direcção da Associação Cultural e Festiva
«Os Sinos da Sé», Braga, Março de 2017.
Um dos maiores desafios que os grupos folclóricos enfrentam é o de assumirem a sua contemporaneidade, posto que o mais fácil e o mais obviamente falso é de que eles exprimem a antiguidade, exprimem uma tradição de ser e de fazer a música, a dança e o trajar, para nos ficarmos por estas três dimensões; todavia o que interessa num grupo é sempre a sua forma de ser contemporâneo, é a de saber inserir no quotidiano dos assuntos actuais, as melhores e mais pertinentes informações sobre o nosso passado...
ResponderEliminaré como um filho que pensa crescer sem precisar de falar de seus pais, mas há-de chegar um momento em que nada do que ele faz se percebe se ele não convocar a história de seus antepassados, mesmo que seja para afirmar todas as rupturas em relação a eles, mas como perceber rupturas se não se souber o tecido que rasgam?