Pingo Doce, BragaParque, 17 de Setembro de 2010, entre as 19h e as 20 e picos.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Hiper folclore...
Para já “Hiper folclore” é folclore no hipermercado…é um rancho folclórico a percorrer aqueles corredores sempre a tocar e a ocupar aqueles espaços mais alargados com danças…sim, pode ser, dançámos ali no meio, com as pessoas a passar com os carrinhos de compras e a parar por ali para nos ouvirem e dançar também…estivemos ao pé da fruta e das flores, havia lá perto uma tendinha de bacalhau e dançámos mesmo com aquele cheiro a salgado, depois….depois fomos até aos vinhos…ali também provámos o que lá havia para provar…e também dançámos…sim, perto dos iogurtes. E só fomos lá dançar? Não, também cantámos…aquela do Tiroliroliro…é muito antiga, …ouçam-na aqui no blog, e aquela do Chirinó? Essa não cantámos, mas está no disco. Sim, fomos lá anunciar e promover o lançamento do disco «Nas Voltas do Vinho», que está aí mesmo a sair e depois vão vendê-lo lá…também cantámos um fado. Um fado? Sim, aquele dos «Ricos Cavalos»…fica bem com o cavaquinho, a viola, a viola braguesa e o clarinete …em dó…fica bem….é um fado é, está no disco…e aquela do tumba catatumba? Também cantámos e saiu bem…chama-se “Boa noite ó meu patrão”…e o vira de Braga…ainda não ouviu o Vira de Braga?
terça-feira, 21 de setembro de 2010
...senhora olhai esta dança...
(ainda no Sameiro)
Esta música vai directa ao coração do Minho.
É frenética. É urgente.
É tudo acelerado.
Acaba abruptamente porque encheu a memória da máquina fotográfica.
Ouçam também o mandador. Tão poucas palavras, as do mandador, e fazem-nos suar tanto.
Dançamos sempre em roda, homem, mulher, homem, mulher, intercalados, com meias voltas para fora, meias voltas para dentro e voltas inteiras. Andamos sempre e não saímos do lugar. As mulheres dançam ao para trás e os homens para frente. Todos no mesmo sentido, ao contrário dos ponteiros do relógio.
Esta música é uma oração. E nela damos tudo, braços bem no ar, pedimos tudo, como se fosse possível pedir tudo.
Esta música vai directa ao coração do Minho.
É frenética. É urgente.
É tudo acelerado.
Acaba abruptamente porque encheu a memória da máquina fotográfica.
Ouçam também o mandador. Tão poucas palavras, as do mandador, e fazem-nos suar tanto.
Dançamos sempre em roda, homem, mulher, homem, mulher, intercalados, com meias voltas para fora, meias voltas para dentro e voltas inteiras. Andamos sempre e não saímos do lugar. As mulheres dançam ao para trás e os homens para frente. Todos no mesmo sentido, ao contrário dos ponteiros do relógio.
Esta música é uma oração. E nela damos tudo, braços bem no ar, pedimos tudo, como se fosse possível pedir tudo.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Larai, larai .... crónica de um participante (ou principiante).
Ainda a propósito do evento do passado dia 22 de Agosto de 2010 “Vamos Bailar à Senhora”, aproveito para mostrar o “larai larai” e fazer disto motivo para rever um pouco da história dos acontecimentos.
Dia 19, os ensaios, na Cripta, tinham corrido bem. Bebemos toda a água que havia em garrafas, mais aquela que fomos buscar às torneiras. Poucos enganos, mas alguns enganos. Sim, os ensaios correram bem.
Saímos com as combinações feitas, a de cantar na missa pelas 11h da manhã, a do almoço e quem pudesse levar um bolo, um melão, um doce para a sobremesa que levasse, depois iríamos desfilar do cruzeiro e depois bailaríamos à Senhora pelas duas e meia da tarde.
Pausa no Sábado.
Domingo, uma pequena névoa pairava no Santuário. Na missa, também na Cripta, fomo-nos juntando para cantar. Os nervos iniciais nem se notaram e cantámos com fervor, as palmas foram generosas.
Íamos bem alinhados e confortados pelo público da esquerda e da direita que aos poucos se foi organizando. Depois das palavras iniciais e da colocação das fitinhas, as coreografias floriram.
Sempre a dançar, animados pelo tempo ameno, deixámos o nervoso miudinho para trás e dissolvemo-nos no público.
Em jeito de balanço, diria que, juntos àquela capelinha de adoração contínua à Senhora do Sameiro, naquele chão florido de fitinhas, naquele silêncio do folclore, suados e cansados, sentimos uma brisa de mar e regressámos a casa, talvez felizes.
(Agora aprecie este bocadinho gravado na missa.)
Dia 19, os ensaios, na Cripta, tinham corrido bem. Bebemos toda a água que havia em garrafas, mais aquela que fomos buscar às torneiras. Poucos enganos, mas alguns enganos. Sim, os ensaios correram bem.
Saímos com as combinações feitas, a de cantar na missa pelas 11h da manhã, a do almoço e quem pudesse levar um bolo, um melão, um doce para a sobremesa que levasse, depois iríamos desfilar do cruzeiro e depois bailaríamos à Senhora pelas duas e meia da tarde.
Pausa no Sábado.
Domingo, uma pequena névoa pairava no Santuário. Na missa, também na Cripta, fomo-nos juntando para cantar. Os nervos iniciais nem se notaram e cantámos com fervor, as palmas foram generosas.
Juntámo-nos no Centro João Paulo II onde almoçámos, a preceito, um panelão de arroz de vitela que era o centro da mesa – estaríamos no céu ou perto dele, animados e concentrados para as danças.
Seguimos para o cruzeiro, todos ali ficámos pequeninos e daqui desfilámos até junto à pequena capela da Senhora do Sameiro.
Íamos bem alinhados e confortados pelo público da esquerda e da direita que aos poucos se foi organizando. Depois das palavras iniciais e da colocação das fitinhas, as coreografias floriram.
Sempre a dançar, animados pelo tempo ameno, deixámos o nervoso miudinho para trás e dissolvemo-nos no público.
Em jeito de balanço, diria que, juntos àquela capelinha de adoração contínua à Senhora do Sameiro, naquele chão florido de fitinhas, naquele silêncio do folclore, suados e cansados, sentimos uma brisa de mar e regressámos a casa, talvez felizes.
(Agora aprecie este bocadinho gravado na missa.)
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