Dia 19, os ensaios, na Cripta, tinham corrido bem. Bebemos toda a água que havia em garrafas, mais aquela que fomos buscar às torneiras. Poucos enganos, mas alguns enganos. Sim, os ensaios correram bem.
Saímos com as combinações feitas, a de cantar na missa pelas 11h da manhã, a do almoço e quem pudesse levar um bolo, um melão, um doce para a sobremesa que levasse, depois iríamos desfilar do cruzeiro e depois bailaríamos à Senhora pelas duas e meia da tarde.
Pausa no Sábado.
Domingo, uma pequena névoa pairava no Santuário. Na missa, também na Cripta, fomo-nos juntando para cantar. Os nervos iniciais nem se notaram e cantámos com fervor, as palmas foram generosas.
Juntámo-nos no Centro João Paulo II onde almoçámos, a preceito, um panelão de arroz de vitela que era o centro da mesa – estaríamos no céu ou perto dele, animados e concentrados para as danças.
Seguimos para o cruzeiro, todos ali ficámos pequeninos e daqui desfilámos até junto à pequena capela da Senhora do Sameiro.
Íamos bem alinhados e confortados pelo público da esquerda e da direita que aos poucos se foi organizando. Depois das palavras iniciais e da colocação das fitinhas, as coreografias floriram.
Sempre a dançar, animados pelo tempo ameno, deixámos o nervoso miudinho para trás e dissolvemo-nos no público.
Em jeito de balanço, diria que, juntos àquela capelinha de adoração contínua à Senhora do Sameiro, naquele chão florido de fitinhas, naquele silêncio do folclore, suados e cansados, sentimos uma brisa de mar e regressámos a casa, talvez felizes.
(Agora aprecie este bocadinho gravado na missa.)
Olá amigos :D
ResponderEliminarPrimeiro de tudo os meus parabéns ao Professor Machado pela letra da música!! Depois os mais sinceros parabéns aos grupos que o entoaram!!
Continuem amigos!!
Um abraço,
André!