Cá estão as fotos: esta primeira indica o local, a Casa dos Crivos, em Braga, onde temos a exposição de trajes «Os fios e nós da moda velha» - uma homenagem ao trabalho de Cecília de Melo.
No exterior colocámos uns «figurões» em vinil para as pessoas poderem fotografar-se «trajadas»: só têm de dar a cara aos «monos» e eles passam a ser pessoas devidamente enquadradas social e culturalmente pelo que vestem e pela pose em que se mostram. Ao lado, as pessoas podem servir-se de um chapéu e de dois lenços. Tem sido um corridinho de espanto e de surpresas, todos se riem e muitos perguntam se têm de pagar alguma coisinha, mas logo sabem que é de graça e para seu próprio divertimento. Então muitos entram e vêem as origens da experiência.
As fotografias que deram origem ao jogo de representação foram tiradas em Leganés, Espanha. Neste caso, trata-se do Manuel Prata e da Cecília de Melo, ele em traje domingueiro e ela também, com a variante do trajo de Sequeira.
Por trás dos «monos» temos uns banquinhos feitos de caixinhas de madeira, coisa que estava ali na Casa sem se saber para quê; uma já ruiu de podre e outra foi furada pelo salto afiado de um sapato feminino; já houve tombos e quase esganamentos, mas o divertimento dobra depois dos incidentes.
Esta técnica turística é bem apreciada e o facto de obrigar um par tem dado que ver. Já houve a uniformidade de papéis, com o chapéu e o lenço a cumprirem a missão de localizar o «Wally».
Depois, entrando, a exposição diverte de outra maneira, a uns deixando esclarecidos, a outros surpreendidos. Não foi uma exposição feita para polemizar, mas sim para gerar empatia de contactos e conhecimentos. O livro de visitas vai dando conta de todas as apreciações, quase todas a baterem na mesma tecla de continuarmos a preservar os trajes e a justificar a obra de os fazer, usar e mostrar.
Há sempre música no ar, umas vezes de gravação, outras vezes ao vivo, com o José Machado a tocar gaita de foles e com o João a tocar concertina.
Na quinta-feira passada houve ali ensaio do grupo, à noite, e na próxima volta a haver. Vamos ver no que dá, mas para já os resultados são animadores.
Lá dentro vendemos o livro da exposição e outras edições nossas, 4 discos e o livro No País dos Verdes.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
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A exposição está muito apelativa e a dinamização ainda melhor. Parabéns a todos os que para ela contribuiram. Abraços Filipe Rodrigues.
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