Bem este post requer explicações, não somos um coro de bebedores, mas o professor Aurélio de Oliveira no seu livro d'o Auto do Vinho, já por estas bandas falado, resolveu apresentá-lo, ao livro, no salão nobre da reitoria da Universidade do Minho. Assim, com o distinto público e rodeados pelas figuras dos ex-reitores, estamos nós, um grupo ... folclórico, a cantar este hino ao vinho e aos bebedores inspirado no mestre Gil Vicente.
Lá que bebemos, bebemos mas foi no final a jeropiga das "matas" com figos e fidalguinhos, havia também umas maçazinhas para depois contrastar
Lá que bebemos, bebemos mas foi no final a jeropiga das "matas" com figos e fidalguinhos, havia também umas maçazinhas para depois contrastar
A letra do coro percebe-se bem no video...deixámos aqui os últimos versos, "coisas" do século dezasseis...quem é que disse que estava uma noite fria de Janeiro?
Bebe por bem o cansado
Lavrador, acorrentado
Na rabiça do arado,
Não tem tempo nem lugar
Nem somente de alimpar
As gotas do seu suor.
Bebe o são e o enfermo
Bebe o santo e o estafermo
O juiz e o contador
Inda mais o almoxarife,
Corregedor comarcão
Que desconhece o sertão.
O mercador e o rendeiro
E o fideputa onzeneiro!
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