Para trás fica o querido mês de Agosto
a música na rua e o fulgor
das causas que se fazem por dispor
de quanta claridade tem um rosto
o teu, que me é dado sem imposto
e o meu, que não te chega por favor
Na rua é sempre o tempo promisssor
e a todos os desejos fica exposto
Depois, quando houver cartas de fastio
e as saudades forem de sobejo
a rua apelará a novo brio
por outro mês de fogo e de voragem
em qualquer chão de rua o nosso beijo
dará novo sentido à paisagem
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